Mostrar/Esconder barra lateral

O Território que Nos Desenha: Cartografia Social e Crítica

Dados do Evento

Nome O Território que Nos Desenha: Cartografia Social e Crítica
Apresentação Objetivos: • Estimular uma leitura crítica e afetiva do território do bairro do Canindé e seu entorno, com base na experiência do trabalho de campo ocorrido no dia 25/05/2025 e no livro Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus. • Apresentar exemplos de cartografias sociais produzidas por crianças e mediadores de leitura em favelas de Santo André, como inspiração para novas práticas. • Produzir mapas críticos e criativos que revelem percepções, memórias e questões invisíveis nas cartografias oficiais. Metodologia: Roda de conversa para retomar a experiência do trabalho de campo (Cartografias do Despejo): impressões, sentimentos e o que marcou mais. Apresentação dos mapas de lona produzidos por crianças e mediadores de leitura das favelas de Santo André, explicando que esses mapas são exemplos vivos de como o território pode ser narrado a partir de dentro. Debate sobre o que esses mapas (das crianças) mostram que normalmente os mapas tradicionais não mostram. Introdução ao conceito de cartografia social e crítica, com referências aos Iconoclasistas https://iconoclasistas.net/ e à ideia de mapas como ferramentas de expressão, denúncia e fortalecimento comunitário. Cada grupo recebe seu mapa impresso em A0 do bairro do Canindé e entorno, além dos materiais de intervenção (lápis de cor, figurinhas, cola, linhas etc.). Explicação: o objetivo é transformar esse mapa em um mapa vivo, acrescentando camadas de significados, percepções e afetos. Criação dos mapas críticos (1h30) Sugestões de intervenção: - Marcar lugares do percurso que geraram impacto (bons e ruins). - Representar zonas de exclusão, opressão, invisibilidade. - Marcar espaços de resistência, cultura e memória. - Acrescentar palavras/frases fortes colhidas durante o campo. - Usar linhas e fios para conectar lugares com histórias comuns ou trajetórias simbólicas. Apresentação e socialização (30 min) Cada grupo apresenta seu mapa crítico para o coletivo, explicando os elementos criados, as relações feitas e as reflexões surgidas. Fechamento coletivo (15 min) Debate sobre o poder de contar o território com a própria voz e o papel político das cartografias críticas. Reflexão final: O que aprendemos sobre o Canindé que não estava nos mapas oficiais? Materiais sugeridos: • Mapas impressos em A0 no papel (território do bairro do Canindé e entorno). • Lápis de cor, canetinhas, marcadores. • Tesouras, cola, figurinhas, recortes. • Barbantes, linhas de costura. • Post-its e papéis pequenos para legendas extras. • Fita adesiva (para expor os mapas ao final). Perguntas-guia durante a criação: • O que esse mapa oficial não mostra sobre o Canindé? • Onde estão as marcas da exclusão? Onde resistimos? • Como poderíamos representar a Carolina Maria de Jesus nesse território hoje? • Que trajetórias queremos lembrar e destacar? Sugestão simbólica: Mesmo sendo em papel, pode valer a pena guardar e expor esses mapas revisados em algum espaço coletivo (como a biblioteca, escola ou espaço cultural) – como registro do olhar crítico construído na oficina.
Local Auditório Ivo Vincenzo Carga Horária -
Início das Inscrições 15/05/2025 Fim das Inscrições 30/05/2025
Início do Evento 30 de Maio de 2025 10:00 Fim do Evento 30 de Maio de 2025 12:00
Inscrição Pública Sim Gera Certificado Sim
Submetido Sim Deferido Sim
Site -

Formulário de Inscrição

Utilize em caso de submissão de trabalhos

Formato CPF: "XXX.XXX.XXX-XX"